Contra a covid-19
A UFRJ conta com um grupo que está trabalhando para desenvolver terapia com células-tronco em pacientes com quadros críticos. Essa equipe investiga o uso de derivados de células-tronco voltados principalmente a pacientes com estágio avançado da doença.
Quando se trata de casos graves, pulmões ficam inflamados, podendo ficar mais rígidos e não responder aos procedimentos usuais, como altos níveis de pressão expiratória final. Além disso, pacientes apresentam embolia pulmonar frequentemente associada à COVID-19, deteriorando ainda mais os pulmões”, afirma.
A pesquisa do grupo consiste em terapias com células mesenquimais de diferentes origens: medula óssea, tecido adiposo, do cordão umbilical. Mas as células-tronco não podem ser dadas diretamente porque o vírus também as infecta e destrói. Então, estamos pensando numa estratégia”, explica a chefe do Laboratório de Investigação Pulmonar da UFRJ.
“Sabemos que essas células liberam as chamadas vesículas extracelulares que podem não ser afetadas pelo vírus e que contêm dentro delas microRNA, RNA-mensageiro e uma série de outras substâncias. Achamos que tais vesículas extracelulares possam conter a inflamação grave, que mata os pacientes. Temos que provar que essas vesículas extracelulares possam atuar in vitro e depois nossa ideia é dar diretamente as vesículas extraídas dessas células-tronco aos pacientes”, acrescenta.
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